segunda-feira, 20 de junho de 2011

MEIA –NOITE EM PARIS DE WOODY ALLEN
















MIDNIGHT IN PARIS, ESTADOS UNIDOS, /ESPANHA/FRANÇA, 2011
ELENCO:
OWEN WILSON – GIL
RACHEL MCADAMS
MARION COTILLAND
MICHAEL SHEEN
KATHY BATES

Esse é um dos melhores filmes de Wood Allen, nesta sua temporada fora de New York. Ele se revela um sonhador e admirador do passado: com a música, literatura e pintura estancadas até os anos 1940. A trilha sonora, belíssima, é da época do blues e jazz com músicas do gênio Cole Porter. Tudo corre perfeitamente bem durante as encenações e temos sempre um leve sorriso no rosto de bem estar e alegria. Gil, Owen Wilson, como o mais perfeito alter ego de Allen, vai para Paris com sua noiva pretensiosa, Inez, (papel de Rachel McAdams) e seus insuportáveis pais. Viajante do tempo, Gil é um roteirista de sucesso em Hollywood, porém seu sonho é tornar-se um romancista vivendo em Paris. Inez não quer nem pensar em morar na cidade. Contudo ele desejaria escrever na companhia de Scott Fitzgerald, sua mulher Zelda, Ernest Hemingway e a excelente Gertrude Stein, papel de Kathy Bates. Conhecer Picasso e Dali era também um sonho. À meia-noite, em um dado momento de saudades do passado que não viveu, chove mansinho e chega um carro antigo, com passageiros bebendo champanhe e eles o convidam para uma noitada em Paris. Para seu encantamento eram os personagens literários que mais apreciava, passando a interagir com eles por dias seguidos. Estimulado pelo másculo Hemingway, chega mesmo a mostrar sua novela para Gertrude Stein que gosta do romance e lhe dá dicas fantásticas de como aperfeiçoá-lo. Não há uma explicação de como isso ocorre como em um conto de fadas. Simplesmente ele está nessa época e tem noção de sua viagem ao passado. Apaixona-se pela estonteante Adriana (Marion Cotilland), entretanto ela está envolvida com um passado ainda mais longínquo, os anos de 1890. Odiava os anos 1920, por serem fúteis, e fica em sua era predileta. Essa é uma fantasia romântica leve, genial e Allen nos ensina a percorrer o tempo que se desejar. Gil, transitando entre os dois períodos, acaba ficando em seu presente com um muito bem equalizado final feliz. Ótimo programa!!!

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